Ethereum: 10 curiosidades sobre o ecossistema
Olá comunidade EB!
Se você está se aventurando no mundo Web3 agora, que tal descobrir algumas curiosidades sobre o ecossistema Ethereum? No artigo de hoje, vamos compartilhar um pouco sobre a história e a origem da Ethereum. Vamos lá!
Ethereum: o que é, de onde veio e para que serve?
A Ethereum foi concebida por Vitalik Buterin, um programador e escritor russo-canadense que apresentou o conceito em um whitepaper em 2014, com o lançamento do projeto em 2015.
O projeto Ethereum foi financiado por meio de uma campanha de crowdfunding em 2014. Durante a venda pública de tokens Ether (ETH), foram arrecadados mais de 31 mil Bitcoins, totalizando aproximadamente US $18 milhões naquela época. Essa campanha de crowdfunding foi uma das maiores já realizadas.
A Ethereum foi a primeira blockchain a introduzir o conceito de Ofertas Iniciais de Moedas (ICOs).
Agora, vamos explorar 10 curiosidades sobre a Ethereum:
Contratos inteligentes:
Ethereum é conhecido por introduzir o conceito de contratos inteligentes, que são programas autônomos executados na blockchain. Esses contratos permitem a criação de aplicativos descentralizados (dApps), que podem ter uma ampla variedade de casos de uso, desde sistemas de votação até serviços financeiros.
ICOs e tokens:
Ethereum revolucionou a forma como as startups podem arrecadar fundos por meio de Initial Coin Offerings (ICOs). Essas ICOs permitem que projetos emitam seus próprios tokens na blockchain Ethereum, tornando possível o financiamento coletivo e a participação dos investidores nos projetos desde o início.
Hard Forks:
Ethereum passou por alguns hard forks notáveis em sua história. O mais famoso deles foi o hard fork que ocorreu em 2016, após o ataque ao projeto DAO (Decentralized Autonomous Organization). Esse evento resultou na criação do Ethereum (ETH) e Ethereum Classic (ETC), duas cadeias separadas com visões diferentes sobre como lidar com o incidente.
Proof of Stake:
Ethereum fez a transição de um mecanismo de consenso baseado em Proof of Work (PoW) para um chamado Proof of Stake (PoS). Isso significa que, em vez de mineradores usando poder computacional para validar transações, os validadores serão escolhidos com base na quantidade de moedas que possuem e estão dispostos a fazer staking como garantia.
Ethereum Virtual Machine (EVM):
A EVM é uma máquina virtual que permite a execução de contratos inteligentes na blockchain Ethereum. Isso significa que desenvolvedores podem escrever códigos em linguagens como Solidity e compilá-los para serem executados na EVM. Essa flexibilidade permite a criação de uma ampla gama de aplicativos descentralizados e contratos personalizados na plataforma Ethereum.
DAO:
Em 2016, o Ethereum foi palco de um dos eventos mais marcantes em sua história, conhecido como DAO (Decentralized Autonomous Organization). O DAO era um projeto que tinha como objetivo criar uma organização autônoma descentralizada. No entanto, um bug no código permitiu que um hacker roubasse uma quantidade significativa de Ether. Isso resultou em um hard fork para reverter as transações afetadas e marcou um momento importante para a comunidade Ethereum.
Ether como gás:
No ecossistema Ethereum, o Ether (ETH) não é apenas uma criptomoeda, mas também funciona como "combustível" para executar operações na rede. Toda vez que um contrato inteligente é executado ou uma transação é processada, uma quantidade específica de Ether é consumida para pagar pelos recursos computacionais necessários. Isso incentiva o uso eficiente da rede e evita abusos.
A criação de tokens:
Uma das características mais notáveis do Ethereum é a capacidade de criar tokens personalizados. Com a padronização do ERC-20, muitos projetos começaram a emitir seus próprios tokens na blockchain Ethereum. Essa funcionalidade permitiu o surgimento de uma ampla variedade de tokens, incluindo tokens de utilidade, tokens de segurança e tokens não fungíveis (NFTs).
Ethereum 2.0:
A transição para o Ethereum 2.0 foi um marco importante para a rede. Com o Ethereum 2.0, o Ethereum abandonou o modelo de consenso Proof of Work (PoW) em favor do Proof of Stake (PoS), que trouxe benefícios como maior escalabilidade, eficiência energética e participação da comunidade.
DeFi:
Além de ser uma plataforma blockchain, o Ethereum tem um impacto significativo em diversos setores. Ele é amplamente utilizado em finanças descentralizadas (DeFi), permitindo empréstimos, negociação, staking e outras atividades financeiras sem intermediários. Além disso, o Ethereum tem sido usado como base para o lançamento de NFTs, impulsionando o crescimento do mercado de arte digital, colecionáveis digitais e muito mais.